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Um relatório publicado pela Unicef afirma que 150 milhões de crianças sofrem de subnutrição nos países em desenvolvimento.
De acordo com a pesquisa, a má alimentação não é o maior problema, e sim as recorrentes doenças - vômitos e diarréias - que impedem a absorção de nutrientes vitais.
O estudo, o primeiro do tipo em uma década, afirma que a maioria das crianças subnutridas não aparenta ter o problema.
O relatório explica que isso acontece porque muitas crianças se tornam subnutridas nos primeiros anos de vida - quando seus cérebros e corpos ainda estão em fase de desenvolvimento.
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->"A maior tragédia da subnutrição é que ela impede que as crianças desenvolvam todo o seu potencial", disse o ator britânico Roger Moore, "embaixador da boa-vontade" da Unicef.
->"É fundamental que indivíduos, governos, agências internacionais e entidades beneficentes se comprometam inteiramente com o desenvolvimento da infância", acrescentou.
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O relatório também apresenta alguns avanços conquistados no combate à subnutrição.
Segundo a Unicef, o sal enriquecido com vitamina A e iodo é utilizado em 70% dos países em desenvolvimento como uma importante arma no combate a uma série de doenças.
Além disso, a proporção de mulheres que amamentam os filhos aumentou de 40% para 45%. O leite materno evita infecções e proporciona micronutrientes essenciais para as crianças.
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A subnutrição e fome matam uma criança no mundo em cada seis segundos, ou nove em cada minuto.Cerca de 10 anos passados desde que foi lançado o desafio do Milénio -de reduzir a fome no mundo para metade até 2015 -, o número de pessoas afectadas pela insegurança alimentar (fome e subnutrição) aumentou em 18 milhões, ascendendo a 852 milhões no final de 2002. O documento anual da agência das NU para a Alimentação e Agricultura (FAO) indica que, por ano morrem ainda, cinco milhões de crianças vítimas da fome e carências alimentares.
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Era muito importante que todos os paises desemvolvidos se juntassem e contribuissem para que a fome deixa-se de ser um problema. É uma tristeza!
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"Angola está à beira de uma catástrofe alimentar. Mike Huggins, mentor do Programa Alimentar Mundial, alerta para a necessidade urgente de verbas para ajuda humanitária. O responsável pede a solidariedade da comunidade internacional na atribuição de donativos para ajudar os milhares de pessoas que morrem à fome em Angola.
Se o número de doações permanecer insuficiente, o programa de ajuda internacional vai ser obrigado a suspender o fornecimento de cereais a partir de Setembro. O que torna tudo mais negro é o facto de a estação das chuvas em Angola se iniciar precisamente nessa altura, trazendo consigo o escasseio de alimentos e milhares de mortes por subnutrição."(11-08-2004)
